sábado, 7 de novembro de 2009

Se não fosse as flores


Por Ramy Shanaytá - Instituto KVT

Linda, maravilhosa, cheirosas, alegria da vida. Todos nós seres humanos não saberíamos o que é perfume se não fosse a existência das flores.


Uma planta como o cacto, com sua aparente rudeza e cheia de espinhos, nativa de uma região árida, desabrocha sua beleza interna na flor, que, tal como o ser humano, a flor é o seu rosto que distingue sua "persona" que individualiza suas características.

Sua forma estrutural composta de pedúnculo, receptáculo, cálice (sépalas), corola (pétalas), androceu (estames) e gineceu (carpelos) abre os horizontes para as emoções humanas e revela as características mais nobres do ser.

Símbolo de prosperidade e resposta natural para a continuidade da espécie, desabrocha sua intimidade em uma mensagem.

E qual é esta mensagem? Os poetas buscam mapear sua essência, os músicos cantam sua beleza, os cientistas estudam suas sábias características e os sensíveis exaltam suas vibrações. Os românticos contemplam sua beleza e a beleza de suas amadas são vestidas com as virtudes de uma flor.

Nossas crianças são descritas como botões e em seus cadernos não faltam desenhos rabiscados de flores.

Elas alegram nosso jardim sem reclamarem de seu habitat nativo, e atraem por sua natureza puramente aberta as diferentes vidas, desde as mais pequeninas, que são os insetos, até as mais macroscópicas. Quando observamos as sofisticadas imagens de uma nebulosa, comparamos tal forma com uma flor.

Os Mestre da Pintura de todas as épocas, sempre a retrataram. Pierre Auguste Renoir descansava o seu olhar de mestre ao assinar em pigmentos as formas floridas na tela branca.

Se não fosse as flores com certeza não desbravaríamos o incerto de nossas próprias opções e escolhas.

As cores perfumadas deixariam de ser entendidas como louvores de nossas crenças e não teríamos suas pétalas para contar pacientemente os nossos "bem-me-quer".

Talvez sejam elas que nos ensine, deixando-nos achar que tudo sabemos sobre a vida, mas sem elas possivelmente na osmose não saberíamos o que é viver.

Se falam, se gritam, talvez possamos ouvir. Seu idioma se traduz em sua mensagem: o Amor!

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