sábado, 30 de janeiro de 2010

Flor - Simbologia e Sabedoria Natural (Parte II)

CONTINUAÇÃO: Por Arakaessã
Antes de começar a falar da simbologia da flor, é necessário que fique compreendido que um símbolo não é o mesmo que um signo. O símbolo pode ser entendido como um organismo vivo, com personalidade e identidade. Assim como quando se lembra do rosto de um amigo e instantaneamente se evoca emoções e lembranças; quando se observa um símbolo, uma série de significados é evocada. O signo, por sua vez, é uma forma associada a uma ideia. Por exemplo: quando se vê uma placa redonda com um grande xis vermelho em seu centro, remete-se imediatamente a uma ideia de proibição. O sinal de arroba (@) é um signo que atualmente remete à internet.
Quando se imagina uma flor, pode-se vê-la como signo de amor ou de qualquer outro sentimento, pensamento e ideia, ou como símbolo associado a uma cultura, religião.
Muitas civilizações antigas, indo desde os povos nativos das Américas até os gregos, estudaram as plantas e suas flores. Estudos dentro da Antropologia e da Psicologia mostram que as flores exerciam um papel importante na organização sócio-cultural e na religião de uma nação. Naturalmente, sua simbologia varia de uma cultura para outra, mas existem pontos em comum. De maneira geral, estas culturas observavam a flor como um princípio “passivo”, isto é, que representa o princípio feminino de fertilidade. Sua forma, o cálice, era indicador disso. Algumas religiões, como a tântrico-taoísta, entendiam a flor como manifestação da plenitude espiritual, na qual elas eram o resultado de uma alquimia interior, “da união da essência (tsing) e do sopro (k´i), da água e do fogo.” (Chevalier, J. – Dicionário de Símbolos – Rio de Janeiro: José Olympio, 1990, p. 437)
CONTINUA...

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